Com quantos usuários testar?
- Ana Ísis Moura
- 22 de jan. de 2024
- 1 min de leitura
Jakob Nielsen, renomado especialista em usabilidade, defende uma abordagem simples e eficaz: testar com apenas cinco usuários. Essa regra, estabelecida desde 1989, sugere que esse número é suficiente para identificar a maioria dos problemas de usabilidade.
Nielsen destaca que, embora existam exceções, como estudos quantitativos, ordenação de cartões e rastreamento ocular, a maioria das pesquisas de usabilidade deve ser qualitativa, focada em insights para orientar o design.

O retorno sobre o investimento (ROI) é a base dessa abordagem. Nielsen argumenta que, ao aumentar o número de participantes, os custos crescem, mas os benefícios atingem rapidamente um ponto de retornos decrescentes. Ele incentiva a alocação de recursos para estudos adicionais em vez de aumentar o tamanho de cada estudo.
Nielsen desafia argumentos comuns para mais participantes, esclarecendo que a qualidade das descobertas supera a quantidade de usuários testados. Ele cita estudos de caso do Nielsen Norman Group, evidenciando que, na maioria dos projetos, a eficácia permanece consistente com a regra dos cinco usuários.
Em um mundo onde a magnitude muitas vezes é valorizada, abraçar o poder de cinco usuários destaca-se como uma abordagem econômica e significativa para desbloquear insights de design.
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